quarta-feira, 4 de abril de 2007

Versinho grande

Como não tenho o que fazer
vou continuar nesta roda viva,
vou continuar a escrever,
para que um dia seja uma diva.

Agora vou tentar
rimar verso sim, verso não,
mas se não consigar,
não me venham dar nenhum sermão.

Sei que consigar não se usa,
mas como disse no início, é maitês,
e quem não a quiser partilhar não a usa,
e não me venham com coisas "ah e tal, sou burguês".

Hoje, por acaso, não me sinto inspirada,
mas decidi avançar com isto,
só porque não tinha mais nada,
e não me apetecia jogar ao isco.

Jogar ao isco é muito giro,
mas acho que nunca joguei,
talvez por isso não me apeteceu,
e decidi falar com o meu amigo gay.

E perguntam vocês: Onde é que efectuaram esse diálogo?
E eu respondo: Foi no MSN, onde mais havia de ser?
Estivemos a ver um catálogo,
e ambos argumentámos o nosso parecer.

Isto de rimar verso sim, verso não,
não tem muita piada.
Primeiro porque acaba por ser um secão,
e depois porque não dá em nada.

AH! e também fica muito mais comprido,
e o pessoal gosta é de tudo mais curtido.

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